O Flamengo voltou a enfrentar problemas judiciais relacionados a pendências financeiras em negociações recentes. Desta vez, a cobrança envolve a transferência do goleiro Hugo Souza para o Corinthians, realizada em 2024. O empresário Gilmar Veloz, responsável por intermediar o negócio, moveu uma ação judicial alegando que o clube carioca não cumpriu o pagamento da comissão acordada.

Dívida envolve parcelas de comissão e multa
Segundo os documentos apresentados pela empresa World of FootBall Assessoria Esportiva Ltda., da qual Gilmar Veloz é sócio, o Flamengo deixou de pagar a primeira das quatro parcelas estipuladas no acordo. O valor total da comissão seria de €56 mil, divididos em quatro pagamentos de €14 mil, aproximadamente R$ 357 mil na cotação atual.
A Justiça do Rio de Janeiro determinou que o Flamengo pague, em até três dias após a notificação, o valor atualizado de R$ 90.007,28, incluindo correção monetária e juros. Se o pagamento não for efetuado dentro do prazo, o clube poderá sofrer sanções judiciais, como bloqueio de valores ou penhora de bens.
Gilmar Veloz já havia processado o Flamengo
Essa nova ação não é inédita. Gilmar Veloz já havia movido processo contra o Flamengo por outra pendência, relacionada à contratação do técnico Tite em 2023. Nos dois casos, o empresário alega que o clube não honrou as obrigações contratuais. O histórico de disputas judiciais aponta para dificuldades do Flamengo em manter regularidade no cumprimento de acordos comerciais recentes.
Riscos financeiros e impacto na gestão
Especialistas em direito esportivo avaliam que casos como esse geram insegurança no mercado e podem afetar a credibilidade do clube em futuras negociações. A recomendação é que clubes mantenham atenção redobrada aos compromissos financeiros para evitar ações judiciais que possam impactar as finanças e a reputação institucional.
Perguntas e respostas
A falta de pagamento da comissão pela transferência de Hugo Souza ao Corinthians.
R$ 90.007,28, conforme decisão judicial atualizada com juros e correção monetária.
Sim, em um caso anterior relacionado à contratação do técnico Tite.