A ativista ambiental Greta Thunberg afirmou que sua prisão durante uma manifestação pró-Palestina “não se compara ao sofrimento enfrentado diariamente pela população da Faixa de Gaza“. Detida em um protesto pacífico na Europa, a jovem sueca usou o episódio para chamar atenção ao que classificou como “tragédia humanitária em curso”.
Greta participou de um ato que pedia cessar-fogo imediato, fim da ocupação israelense e o respeito aos direitos humanos. Após a detenção, ela declarou que sua experiência é mínima diante da violência e do medo enfrentado por civis palestinos. “Enquanto me detêm por protestar, há crianças morrendo sob bombardeios”, afirmou.
Crítica à omissão global
A ativista responsabilizou líderes mundiais pela falta de ação efetiva diante do agravamento da crise em Gaza. “O silêncio de governos que se dizem democráticos só fortalece o sofrimento de milhares de inocentes”, disse. Para ela, é preciso tratar a justiça climática como parte da justiça social e dos direitos humanos.
Organizações de direitos civis criticaram a repressão à manifestação e defenderam o direito ao protesto pacífico. A prisão de Greta reacendeu o debate sobre a criminalização de ativistas e o papel da juventude nas lutas políticas globais.
‘O verdadeiro crime é o silêncio’
Greta encerrou seu pronunciamento com uma mensagem direta: “Não é a manifestação o problema, é o massacre que ignoramos”. A ativista prometeu continuar mobilizando suas redes e presença global em favor das vítimas da violência em Gaza, cobrando de governos ações concretas para garantir a paz e a dignidade humana.
perguntas e respostas:
A polícia deteve Greta Thunberg durante um protesto pacífico em apoio ao povo palestino.
Ela afirmou que sua prisão “não se compara ao sofrimento vivido em Gaza”.
Ela criticou o silêncio de líderes mundiais diante da crise humanitária em Gaza.